sábado, 29 de novembro de 2014

AVESSO DO AVESSO



Hoje, logo cedo, passei por uma situação desagradável que poderia ter sido evitada se não fosse minha ingenuidade. Inacreditável como essas coisas fazem desequilibrar aquilo que, com muito custo, tentamos cultivar diariamente para vivermos melhor: SERENIDADE. Detesto bate-boca, competições sem sentido e não tenho a pretensão de achar que sou a dona da verdade, mas tem gente que gosta desse tipo de coisa.

Ao voltar para casa, recebi a notícia de que um amigo querido, a quem aprendi a respeitar pela sua alegria, doçura e leveza no tratamento às pessoas, havia falecido. No auge dos seus 57 anos descansou e deixou muita saudade e, felizmente, boas lembranças.

A vida é efêmera, frágil, vulnerável. Para quê perder tempo com mesquinharias?

Decidi, há tempos, que não permitiria mais que coisas que me fazem mal ou pessoas que não me querem bem, fizessem parte do meu universo. Não por fugir do embate, mas por evitar constrangimento e aborrecimento desnecessários. Não tenho mais paciência para isso. Não tolero falta de educação, hipocrisia, arrogância, mentira, cinismo e falsidade. Detesto fofocas e gente que se regozija por colocar umas contra outras. Isso de alguma forma me desagrada e machuca, então, para que passar por isso? Portanto, não pretendo dispor o meu precioso tempo com gente que age assim.

A vida já é complicada demais para me contagiar com sentimentos pequenos. Não consigo mudar o mundo, mas posso escolher como quero viver. Quero o que ele tem de melhor. Um abraço acolhedor, um sorriso contagiante, uma conversa interessante e o amor verdadeiro. Essas coisas sim, são bálsamo para a alma e a decisão de como queremos ser lembrados é nossa!!

foto: coletada da internet (desconheço autoria)