Hoje, logo cedo, passei por uma situação desagradável que poderia ter sido evitada se não fosse minha ingenuidade. Inacreditável como essas coisas fazem
desequilibrar aquilo que, com muito custo, tentamos cultivar diariamente para
vivermos melhor: SERENIDADE. Detesto bate-boca, competições sem sentido e não
tenho a pretensão de achar que sou a dona da verdade, mas tem gente que gosta desse
tipo de coisa.
Ao voltar para casa, recebi a notícia de que um amigo querido, a quem
aprendi a respeitar pela sua alegria, doçura e leveza no tratamento às pessoas,
havia falecido. No auge dos seus 57 anos descansou e deixou muita saudade e,
felizmente, boas lembranças.
A vida é efêmera, frágil, vulnerável. Para quê perder tempo com
mesquinharias?
Decidi, há tempos, que não permitiria mais que coisas que me fazem mal
ou pessoas que não me querem bem, fizessem parte do meu universo. Não por fugir
do embate, mas por evitar constrangimento e aborrecimento desnecessários. Não
tenho mais paciência para isso. Não tolero falta de educação, hipocrisia,
arrogância, mentira, cinismo e falsidade. Detesto fofocas e gente que se
regozija por colocar umas contra outras. Isso de alguma forma me desagrada e
machuca, então, para que passar por isso? Portanto, não pretendo dispor o meu
precioso tempo com gente que age assim.
A vida já é complicada demais para me contagiar com sentimentos
pequenos. Não consigo mudar o mundo, mas posso escolher como quero viver. Quero o que ele tem de melhor. Um abraço acolhedor, um sorriso
contagiante, uma conversa interessante e o amor verdadeiro. Essas coisas sim,
são bálsamo para a alma e a decisão de como queremos ser lembrados é nossa!!
foto: coletada da internet (desconheço autoria)