A cada dia que passa, André se torna mais sério e
compenetrado sem, contudo, perder o bom humor, o riso largo e a perspicácia que
lhe é inata. Sério, mas lapidado pelas experiências vividas nos seu vasto 10
anos de vida.
Outro dia ele aprontou uma peraltice e ficou de castigo. Permaneceu sem TV e sem passeio até que terminasse de cumprir uma determinada tarefa que
lhe dei que foi escrever em algumas folhas de caderno uma frase que o fazia lembrar para sempre que não deveria cometer o mesmo erro.
E ele enrolou para fazer isso, mas cumpriu não assistindo TV,
pelo menos não os desenhos animados que costuma ver. Só que de vez em quando dava uma escapulida para a sala e ficava vendo os programas que gosto como noticiários,
shows no canal BIS, documentários no Discovery Chanel e History Chanel e
alguns filmes compatíveis com sua idade. Muitas vezes faço vistas grossas,
afinal de contas são programas saudáveis e no mínimo está aprendendo alguma
coisa.
Percebi que durante este tempo ele amadureceu. Não escreveu
o que deveria, mas percebi certa mudança em seu comportamento que tem se
apresentado mais calmo. Desenvolveu mais seu senso crítico, tem ouvido mais
música e lido livros, coisa que ama fazer.
Mas do que André gosta mesmo é de cozinhar, em nada puxou à
mãe, que, muito embora cozinhe bem (modéstia à parte), não gosto muito de
realizar esta tarefa. Ele vive lendo livros de receita e fazendo bolos.
Incrível como tem prazer em mexer nas panelas, até me pediu para colocá-lo em
um curso de gastronomia para crianças que tem aqui na cidade.
Voltando à minha emoção relatada no início, ontem André me
fez uma pequena surpresa. Enquanto estava aqui escrevendo meus textos (quando
faço isso parece que me desligo do mundo), André preparou-me uma noite
italiana. Vestiu sua roupa social de mafioso (calça e camisa social pretas) e
disse para eu tomar meu banho e colocar um vestido. Quando cheguei à mesa para
jantarmos, esta estava posta com uma deliciosa macarronada com molho de
linguiça acompanhada de uma garrafa de vinho. Na decoração, havia velas.
Saboreamos a deliciosa macarronada com gostinho de quero
mais. Olhei para aquela criança que está quase do meu tamanho, com o sentimento de
saudade do meu bebê, mas com o orgulho de tê-lo ajudado a se desenvolver de
maneira digna.
Sei que muitas surpresas ainda virão e pelo andar da
carruagem, espero que sejam gratas surpresas.
Feliz da mulher que se casar com
ele!!
Esse é o meu sobrinho...rsrsrsrsr! Pois é Inês, eu diria que o sangue que corre nas veias do André, além de vindos "além mar" do português Monteiro (Dª Maria - avó do André, mão cheia na cozinha...) e Jacintho (nossa vovó e bisa do André - Aurora)que cozinhava muuuuito bem, tem também sangue de Camargo (apesar de não ter no seu nome...)que é voltado para a culinária e música a exemplo dos nossos antepassados: Bisavô(Vovô Laurindo que gostava de uma festa com músicas), avós (Cacilda), tios-avós (Tio Único, tia Aracy, Tia Diana, Tia Dina...), primas (Diva,Elba, Teté...), mamãe... E como dizem que "os que sai aos seus não degenera", não poderia ser diferente esse feito do André. Inês, você disse no texto:"muito embora cozinhe bem (modéstia à parte), não gosta muito de realizar esta tarefa", não é de se admirar que ele goste de cozinhar e de música, uma vez que você canta e toca violão muito bem... Também fiquei muito emocionada ao ler sobre "os dons" manifestados que o "pequeno" André apresentou... Como você já sabe, eu também não fugi às regras da família no quesito cozinhar, e pegando carona na sua observação, modéstia à parte, também cozinho muito bem (rsrsrsr), mas com uma pequena diferença sua, eu AMOOOOOO cozinhar!!!!! Deste modo, fico feliz pois a partir de agora já sei para quem deixar o "meu legado na cozinha"... Para o André, meu sobrinho querido que tanto amo! Então André, vamos combinar uma temporada na casa da tia Cris para trocarmos receitas e cantar???? Sim, também gosto de cantar... Essa família hein!?!?!? kakakakakaka
ResponderExcluirObrigada, Cristina, pelas palavras doces e gentis!
ExcluirPor mim, André aprende música, cantando, tocando piano e qualquer outro instrumento que desejar aprender, sem falar que tem tentado escrever algumas linhas também! Bjs
Amiga, não conheço o André pessoalmente, mas sou fâ dele não só pelas coisas que vc me conta, como tb pelas coisas que a Carol me contou qdo esteve ai. Ela é ourta fã do André.
ResponderExcluirLi esse seu texto e fiquei emocionada de verdade, esse menino-rapaz é o filho que toda mãe queria ter e o genro que toda sogra quer ter.
Parabéns pela educação e exemplo que vc passa pra ele.
Beijossssssss
Miroca
Obrigada, Miroca!! André é mesmo mito especial! Não há quem não se encante com ele. Beijão
ExcluirAmiga ... que saudade!! Me emocionei com o texto, principalmente porque a minha lembrança é do André com 4, 5 anos. O tempo passa!! Adorei o blog e estarei por aqui te acompanhando de perto e de longe rsrs... PARABÉNS!! bj Fabi
ResponderExcluirQue tê-la aqui também, Fabi, além de bem pertinho do coração!!
ResponderExcluirAmo você!!
Bjs