Ainda que me
depare com situações
Que parece
que não conseguirei suportar
Onde tudo conspira
contra, o céu se mostra cinza e o colorido da vida se perde
Dando-me uma
vontade irresistível de desistir, cair fora e deixar para lá
Uma voz
dentro de mim diz: Calma!
Ainda que me
sinta sozinha, sem apoio
E a dor me
visite sem pedir licença
Se hospede na
alma e pese nas costas
Deixando o
coração vazio e o peito apertado de angústia
A mesma voz diz: Nem tudo está perdido!
Ainda que
que me digam que não sou capaz
Que me
desestimulem, que me entristeçam
A ponto de
deixar minha voz embargada
E olhos
lacrimejantes
De novo a voz diz: Continue!
Ainda que me
sinta solitária
Que ninguém me
ouça ou veja
E me perceba
inútil
E sem apoio
algum
Eu me digo:
Tudo posso!!
Boa tarde, Ines! Lindo seu poema.
ResponderExcluirEssa voz, no meu caso, chama-se esperança!
Adorei!
Beijos!
Isso mesmo, Alexandra! Sem esperança nada alcançamos... Obrigada! Bjs
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