Li um comentário sobre dois projetos: um na Câmara dos Deputados e
outro no Senado, tendo como tema a família. Um deles fala sobre o retorno do
conceito de família como união entre homem e mulher e o outro, de autoria da
Senadora Lídice da Mata, que muda toda a parte de direito da família do Código
Civil. Transcrevo aqui o comentário:
“O primeiro é tido como conservador
e retorna o conceito de família como união entre homem e mulher. Sinceramente,
se aprovado, o STF vai passar como um tanque sobre ele. Pelo menos é o que se
imagina. O segundo, se aprovado, por exemplo, dará à amante o status equiparado
ao restante da família; terá direito à pensão alimentar e poderá requerer reparação
de danos morais e materiais e, em última análise, participará do patrimônio da
família. Por isso, casados e casadas, acautelai-vos. A antiga teúda e mateúda
tornou-se algo mais antigo, os relacionamentos são menos formais, menos
comprometidos, mas o Estado continua ingressando no íntimo das relações.”
O Estado hoje está cada vez mais acabando com conceitos fortes como
base familiar e dilacerando as empresas públicas, esculhambando com o país em
diversas áreas, sem falar que hoje em dia um relacionamento mantido há mais de
5 anos pode ser considerado união estável, então a pessoa casada que mantém um
relacionamento extra conjugal estará incorrendo em crime de poligamia.
Mas não
quero aqui discutir política ou as formas da lei. Quero falar sobre
relacionamentos, pois a mulher, mãe da família do homem a quem ele escolheu
para viver a sua vida optando pelo casamento, cuida de tudo: dele, da casa, dos
filhos (dela, dele, deles), não tem tempo para ela própria, suporta
pacientemente todos os transtornos de um casamento por puro amor (isso é amar),
pensa somente no bem estar de todos os componentes da família, constrói uma
vida junto com seu esposo imaginando que há realmente um relacionamento honesto
entre eles e quando ela menos espera, o sujeito recebe uma ação de uma mulher
sem escrúpulos, em primeiro lugar porque aceitou manter um relacionamento com
um homem sabendo que era casado e em segundo lugar, porque, na maioria dos
casos, encontrou nele uma maneira de se dar bem.
Mas também há casos em que isso não acontece, onde os dois amantes são
casados e resolvem viver um grande amor. Pura ilusão, pois relacionamentos
assim não são reais, são contos de fada. As pessoas são de verdade: vivem,
comem, se sujam, ficam desarrumadas e doentes; as princesas acabam acordando
sem maquiagem e de mau humor e os príncipes encantados num cavalo branco, que só
existem nos livros, chegam e o cavalo trata logo de sujar o tapete. Isso é realidade!!
O dia a dia é bem diferente!
Quanto às amantes, ainda que não movam a tal ação pelo fato de também
serem casadas, não passam de umas sem vergonhas e aventureiras, procurando e/ou
aceitando se relacionar com pessoas comprometidas. Os homens que buscam um
relacionamento extra conjugal, também podem ser colocados no “mesmo saco”. As famílias
dessas pessoas não merecem essa facada pelas costas com essas ações inescrupulosas.
Sinceramente, não sei porque essas pessoas se casam. Se for para “pular
a cerca”, que não se “encerquem”, continuem em suas "solteirices" e com suas
vidas vazias. Agora, se optarem pelo casamento, que sejam fiéis, é o mínimo que
se espera. As pessoas a quem escolheram para se casar não merecem que sejam
traídas assim de maneira tão vil. Não tá bom?! Pede para sair, mas não ajam de
maneira sórdida e egoísta.
Não sei como conseguem colocar suas cabeças nos travesseiro e dormir
tranquilamente sabendo que podem magoar e acabar com uma ou mais famílias. Enfim,
a cada um cabe arcar com as consequências de seus atos.
A vida cobrará!
foto: coletada da internet (desconheço autoria)
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