domingo, 10 de abril de 2022

Como um virar de números.

    

  

    Seria surpreendente que tudo se renovasse com um virar de números, com o último grão da ampulheta, o último segundo do relógio e tudo passe e se tornasse novo, com novos planos, novos sonhos e novas conquistas.    

    Mas... o que seria de nós sem o nós de ontem? Sem as experiências vividas? Um mural novo a se encher todos os anos, um livro em páginas em branco a se escrever novamente? E os sonhos não alcançados? Apagaríamos e nunca mais nos lembraríamos?

    Não, creio que não! Só podemos ser o que somos porque temos um livro todo escrito, com linhas tristes que não queremos lembrar e alegres que não queremos esquecer e tudo isso está em nossa memória marcada de forma que não se pode apagar.

    Porém, podemos sempre fazer do limão uma limonada e dos sonhos não alcançados uma renovação de metas. Podemos, também, estabelecer outros sonhos e novas metas e se não alcançarmos, tudo bem! Sonhar ainda é de graça! E como faz bem.

    Que o ano de 2022 não nos preocupemos com o último grão da ampulheta, ou com o último segundo do relógio nem com o virar dos números, mas que seja repleto de alegria e tristeza, de sonhos realizados e não alcançados, pois essa é a vida real e é essa vida real que nos faz seres humanos melhores e antenados.

    Um Feliz Ano de 2022 com todos os dias que temos a desfrutar de todos os modos!!

Inês, Dez 2022

foto: coletada da internet (desconheço autoria) 


terça-feira, 22 de junho de 2021

        

        

        Desde que foi anunciada a vacinação de minha faixa etária, fiquei atenta ao site da prefeitura da cidade de Vinhedo para agendar a minha vacinação. Já estamos em outra faixa etária e não consegui agendar a minha.

        Por quê? Porque não tem vacina! São Paulo mandou inicialmente 1.610 doses da vacina para começar a imunizar a minha faixa etária e ontem encaminhou mais 680 doses, totalizando 2.290 doses que corresponde a 35% dessa população. 35%!!! Quem conseguiu agendar, conseguiu, quem não conseguiu, sei lá quando conseguirá, pois agora entram as demais faixas etárias, aí lascou-se.

        Se a meta de se vacinar toda a população do Estado de São Paulo antecipadamente em 33 dias como anunciado, o trabalho terá que ser incessante, 24 horas por dia, 7 dias por semana 30 dias por mês sem interrupções ou descansos até que toda a população seja vacinada. Contudo, ontem, o noticiário alertou que o município de São Paulo suspenderá a vacinação por um ou dois dias por não ter recebido vacina em seus postos de saúde. Será que as doses de vacina que enviaram para Vinhedo fizeram falta à São Paulo?!

       Eu, aqui, fico isolada do mundo na roça, aguardando minha vacina e de vez em quando me arriscando ao sair de casa quando necessário, nas idas e vindas das atividades laborais e de suprimento de minha despensa.

        Se eu alertar alguém a colocar sua máscara que insiste em não a usar perto de mim, mandam-me um “cala boca”, ou coisa pior! Afinal de contas, o direito de um termina ou não quando começa o do outro?! Pelo menos foi isso que aprendi de meus pais desde que me conheço por gente.

foto: print do site do Governo de São Paulo

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

segunda-feira, 4 de maio de 2020

QUAL É O MOMENTO?



Em que se deixa de ser criança?
Em que a adolescente passa a ser adulta?
Em que a mulher vira mãe?
Em que a mãe fica obsoleta?

Qual é o momento?

Em que a mulher se vê amada?
Em que amada torna-se companheira?
Em que a companheira é ignorada?
E não passa de uma pessoa estranha?

Qual é o momento?

Em que se passa de uma fase para outra?
Em que não se percebe as mudanças?
Em que deixamos a vida escorregar pelos dedos?
Onde se escondeu a magia de todos os momentos?

Bocas caladas igual a coração vazio
Quando não se tem mais nada a dizer
Encerra-se um ciclo
Só nos cabe resgatar

A vida é efêmera para tanta bobagem
Os dias passam correndo e não se aproveita o agora
O agora é o hoje
Em um minuto passa a ser ontem

Não perca tempo!
Reveja os conceitos
Reavalie as atitudes
Reconquiste o que perdeu!

foto: coletada da internet (desconheço autoria)




terça-feira, 7 de abril de 2020

ROLINHAS

Fica em casa nos faz perceber pequenos detalhes. É bom quando percebemos os detalhes que alegram o coração.

Todos os anos, rolinhas vêm fazer ninhos nas vigas de sustentação do telhado da churrasqueira. Estava acompanhando um ninho. Sempre via duas rolinhas "passeando pelo quintal e julgava serem os pais dos filhotes. Hoje acordei cedo decidida a fotografá-los, que vi ontem já grandes. Qual foi minha surpresa! Encontrei o ninho vazio. Cresceram e alçaram voo, seguindo seus cursos da natureza. Pensei: Noutra oportunidade, fotografo. E fui para os meus afazeres.

Lá pelas tantas, fui para o quintal e vi novamente duas rolinhas "passeando". Ôpa!! Tem mais ninho por aqui! Peguei uma escada e fui procurar. Não é que achei! Estava lá! Com dois ovinhos!!



Agora é aguardar o tempo necessário para que eclodam e os pequenos filhotinhos nasçam.

foto: Acervo particular

sexta-feira, 27 de março de 2020

AMOREIRA


Hoje, logo cedo, enquanto tomava café da manhã, fiquei contemplando minha Amoreira que está toda cheia de folhas verdinhas e carregada de amoras. Olhando bem para ela e percebi passarinhos saboreando seus frutos com imensa alegria. Como é bom ver esse espetáculo silencioso da natureza, essa interação de dois seres vivos criados pelo nosso bom e perfeito Deus.

No ano em que me mudei para Sorocaba, havia uma campanha de arborização na cidade. Num belo dia de sol, passeando pelo Parque Campolim, me deparei com uma distribuição de mudas de diversas árvores. Peguei logo duas, uma de Ypê amarelo e uma de Amoreira. Chegando em casa, as plantei uma em cada vaso e lá ficaram por pelo menos seis anos. Minha Amoreira cresceu, assim como o Ypê, e deu frutos bem docinhos que me deixavam muito feliz.

Ao me mudar para Vinhedo, as duas árvores foram plantadas no quintal da casa de minha irmã. O Ypê não resistiu ao singular e exótico paladar de Nico (o cão fiel e atrapalhado, mas mega amoroso de minha irmã), que "podava" constantemente as ainda pequenas árvores, mesmo ralhando com ele. A Amoreira quase teve o mesmo fim, mas conseguiu resistir às investidas de Nico e hoje é uma árvore que faz sombra para que ele e Bóris (meu querido e companheiro cão rabugento) permaneçam juntos nos dias mais quentes, lado a lado, deitados ao pé da linda Amoreira, desfrutando de momentos sonolentos e relaxantes.

Olhando minha Amoreira, não tive dúvidas. Peguei um pote e fui até ela e comecei a colher amoras. Enchi um, dois e, surpresa, tive que pegar um terceiro pote. Não imaginava que fosse colher tantas. Elas estão roxinhas e docinhas. Uma delícia. A quantidade não era muita para se fazer uma geleia, mas ainda ficaram algumas na árvore para amadurecer. Vou esperar mais uns dois ou três dias para ver se consigo colher mais e fazer um tiquinho de geleia.

Ah, ainda deixei amoras para os passarinhos comerem também, assim tenho a grata felicidade de ouvir seus cantos alegres enquanto se achegam para suas refeições.

foto: acervo particular

quinta-feira, 2 de maio de 2019

INVISÍVEL






Às vezes me sinto
Invisível
Invisí
Invi
In
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foto: coletada da internet (desconheço autoria)