sexta-feira, 25 de agosto de 2017

LIBERDADE




A grande maioria das pessoas está enclausurada em seus próprios problemas e principalmente em seus próprios valores. 

Presas em seu egoísmo, deixam de viver toda forma do verdadeiro amor, que é aquele que dá e não o que recebe, aquele que se importa com a felicidade do outro e não com a própria, que deixa o outro viver livre, pois a liberdade, diferentemente do que se costuma imaginar, não é aquela que afasta, e sim, aproxima.

foto: coletada da internet, desconheço o autor

terça-feira, 18 de julho de 2017

VÁ, MEU FILHO!!




Vá meu filho!!

Dê um abraço ao Portugal de meu bisavô. Desbrave aquele país como ele fez aqui no Brasil. Ame Portugal como seu pai ama nosso Brasil!!

Seja determinado e conquiste tudo aquilo que Deus já reservou a você. Ao mesmo tempo, seja humilde e generoso, que todas as portas se abrirão.

Deus o abençoe ricamente hoje e sempre. Lembre-se de que Sua Graça é suficiente para qualquer situação. Se, por acaso, se sentir só e impotente, saiba que poderá contar com sua família e comigo sempre, mas uma prece de um coração agradecido ou quebrantado, Deus a recebe, se alegra e consola.

Vá, meu filho!! Ficamos aqui na torcida e orando por sua vida!!

Receba  minha bênção!

Amo absurdamente você!!

Mamãe

sexta-feira, 12 de maio de 2017

A MÃE DA VEZ


Que saudades dos bolinhos de chuva da D. Aurora. Que saudades dos doces da D. Cacilda, quituteiras de mão cheia. Essas duas eram imbatíveis na cozinha. Suas casas cheiravam, indiscutivelmente, casa de vó. Era bom estar lá. Brincando com as marionetes que a D. Aurora fabricava e nos deliciando com as canjicas, doces de casca de laranja e de abóbora com coco que D. Cacilda, com muita habilidade, preparava.

Mas não tem comparação com o cheiro de carne assada e molho da macarronada que D. Daisy fazia todo domingo. Acordava com o barulho da carne caindo no óleo quente... shhhhhhhh... e depois com aquele aroma inconfundível. Para mim, macarronada e carne assada tem cara de domingo na casa da D. Daisy.

Hoje não tenho mais isso. Não vivo mais isso. Que saudades das "mães" da minha vida. Hoje sou a mãe da vez. Até tenho os predicados dessas maravilhosas mães, mas o que será que desperto na lembrança dos meus filhos? Gostaria de saber.

Só sei que, o quanto pude, cafunguei no pescoço da minha mãe, observei o seu sorriso e comprovei sua conduta ilibada. Em muitas coisas quis ser como ela. Coisas de filha orgulhosa.

Mãe. Uma palavrinha tão pequena, mas carregada de uma enorme responsabilidade. A minha me deu a varinha de pescar e também o maior dos presentes que uma filha pode ganhar: dedicação, carinho e muito amor.

Saudades, mãe, quisera eu ser um terço para os meus filhos, do que você foi para mim!!


Às mães de plantão, um feliz dia!! Ontem, hoje e sempre, porque todos os dias são:

DIA DAS MÃES!!

foto: acervo particular

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

CONTROLE DOS CÉUS


Hoje não amanheci bem.
Seria fruto de não sintonia,
Ou de uma conversa que encruou
E a “massa” não assou de jeito nenhum?
Fato é que não amanheci bem...
Sem motivo aparente,
Ou todos os motivos do mundo,
A alma pesou,
A lágrima escorreu,
O semblante fechou,
A nuvem chegou
E o dia escureceu
Escondendo o sol que até ontem brilhava.
      Não sei porque isso aconteceu.
Mas sei que Deus está no controle,
E, da mesma forma como hoje o sol se escondeu,
Amanhã aparecerá radiante
E a cigarra não cantará anunciando raios e trovões.

Que assim seja!!

foto: coletada da internet (desconheço autoria)

sábado, 20 de agosto de 2016

SOBRE MIM?!


Perguntaram-me do que eu gosto... 
Nossa!! Há tanta coisa.

Gosto da simplicidade,
do vento nos cabelos,
do sorriso da criança,
do canto dos pássaros,
do barulho das árvores
e da água correndo no riacho.

Gosto da boa conversa,
de rir até doer a barriga,
de uma cervejinha gelada no verão
de um vinho seco no inverno,
pizza quentinha
e pipoca em frente à televisão.

Gosto de sinceridade,
da serenidade nas pessoas,
fala mansa e encorajadora,
de trabalho bem feito,
da justiça
e respeito

Gosto de abraço apertado,
de conversas ao pé do ouvido,
de conhecer um novo lugar,
de pisar descalça na areia,
caminhar até ficar cansada
e me sentar na varanda observando o movimento.

Como veem
gosto de muita coisa
e nesse meu gostar
vou procurando um bem estar
como escrever esses versos
que, com a pergunta, me fez pensar.

foto: coletada da internet (desconheço autoria)

sábado, 7 de maio de 2016

ANGÚSTIA


Hoje, dentro do peito,
O coração bate
Descompassado
Um quê de saudade
Um misto de tristeza
Olhar embaçado.

Não sei explicar
O que sinto
Como se minha alma fosse furtada
Deixando um vazio
Um oco sem eco
Totalmente apartada

Procuro no pensamento
O fio da meada
Sem resposta
Me perdi
Onde está
Minha alma transposta?

Observo, então
Deixo a imaginação voar
Me concentrando na meditação
E com uma prece
À Deus me volto
E deixo minha inquietação

Mais leve
Depois do desabafo
Pela lágrima derramada
Encontro meu caminho
Alegre e abençoado
Convertendo-me à minha vida prumada

foto: coletada da internet (desconheço autoria)

quarta-feira, 4 de maio de 2016

OBSERVAÇÃO

Sempre fui muito observadora. Aprendi a dirigir observando meu pai e o motorista do ônibus. Aprendi a tocar violão observando os acordes que as pessoas faziam e ia fazendo e repetindo as batidas nas cordas. O que sei de Excel, Word, Power Point, foi analisando e fuçando, observando o trabalho de outras pessoas. Na hora do almoço na Av. Paulista, sentávamos na muradinha em frente ao prédio e observávamos as pessoas que passavam. Observando sempre.

Hoje estava sentada num ponto de ônibus e fiquei observando. Carros passando, pessoas conversando, maritacas fazendo algazarra voando no céu, cachorros deitados no sol e eis que vi em pleno centro da cidade um galo todo colorido atravessando a rua para ciscar minhocas na pracinha. Virei para o André e comentei. Minha decepção, além de não me escutar porque não estava prestando atenção em mim com os fones enterrados nos ouvidos, digitava algo naquela caixinha preta chamada celular e perdeu a oportunidade de observar.

Pegamos o ônibus para voltarmos para casa e chamei-lhe atenção dizendo que ele estava deixando a vida passar bem na frente dele e não observava as coisas. Sacolejando no ônibus barulhento, não conversamos nada e ao descermos, uma perua escolar de uma escola particular cara da cidade passou e André, com ar de espanto, comentou:

- Uau!! Legal!! Essa perua tem Wifi!!

Na mesma hora me lembrei de nossa conversa e voltei a falar que ele deveria largar um pouco o celular e observar mais, porque na observação que nos inspiramos para conversar, desenhar, escrever e blá blá blá.... ao que me respondeu:

- Mas eu observo mãe, estou sempre observando a natureza!!

Aí disse-lhe que não era somente a natureza que ele tinha que observar, mas tudo o que acontece à sua volta. Então, para me calar a boca por completo ele virou e disse:

- Quer ver como observo?! Se eu não observasse tudo o que passa ao meu redor, não veria que na perua tem Wifi...

.................................... fiquei sem argumentos

foto: coletada da internet (desconheço autoria)