sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PARADOXO



Ainda que me depare com situações
Que parece que não conseguirei suportar
Onde tudo conspira contra, o céu se mostra cinza e o colorido da vida se perde
Dando-me uma vontade irresistível de desistir, cair fora e deixar para lá

Uma voz dentro de mim diz: Calma!

Ainda que me sinta sozinha, sem apoio
E a dor me visite sem pedir licença
Se hospede na alma e pese nas costas
Deixando o coração vazio e o peito apertado de angústia

A mesma voz diz: Nem tudo está perdido!

Ainda que que me digam que não sou capaz
Que me desestimulem, que me entristeçam
A ponto de deixar minha voz embargada
E olhos lacrimejantes

De novo a voz diz: Continue!

Ainda que me sinta solitária
Que ninguém me ouça ou veja
E me perceba inútil
E sem apoio algum

Eu me digo: Tudo posso!!


foto: coletada da internet (desconheço autoria) 

2 comentários:

  1. Boa tarde, Ines! Lindo seu poema.

    Essa voz, no meu caso, chama-se esperança!

    Adorei!

    Beijos!

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    Respostas
    1. Isso mesmo, Alexandra! Sem esperança nada alcançamos... Obrigada! Bjs

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