terça-feira, 16 de dezembro de 2014

RELACIONAMENTOS


Li um comentário sobre dois projetos: um na Câmara dos Deputados e outro no Senado, tendo como tema a família. Um deles fala sobre o retorno do conceito de família como união entre homem e mulher e o outro, de autoria da Senadora Lídice da Mata, que muda toda a parte de direito da família do Código Civil. Transcrevo aqui o comentário:

“O primeiro é tido como conservador e retorna o conceito de família como união entre homem e mulher. Sinceramente, se aprovado, o STF vai passar como um tanque sobre ele. Pelo menos é o que se imagina. O segundo, se aprovado, por exemplo, dará à amante o status equiparado ao restante da família; terá direito à pensão alimentar e poderá requerer reparação de danos morais e materiais e, em última análise, participará do patrimônio da família. Por isso, casados e casadas, acautelai-vos. A antiga teúda e mateúda tornou-se algo mais antigo, os relacionamentos são menos formais, menos comprometidos, mas o Estado continua ingressando no íntimo das relações.”

O Estado hoje está cada vez mais acabando com conceitos fortes como base familiar e dilacerando as empresas públicas, esculhambando com o país em diversas áreas, sem falar que hoje em dia um relacionamento mantido há mais de 5 anos pode ser considerado união estável, então a pessoa casada que mantém um relacionamento extra conjugal estará incorrendo em crime de poligamia. 

Mas não quero aqui discutir política ou as formas da lei. Quero falar sobre relacionamentos, pois a mulher, mãe da família do homem a quem ele escolheu para viver a sua vida optando pelo casamento, cuida de tudo: dele, da casa, dos filhos (dela, dele, deles), não tem tempo para ela própria, suporta pacientemente todos os transtornos de um casamento por puro amor (isso é amar), pensa somente no bem estar de todos os componentes da família, constrói uma vida junto com seu esposo imaginando que há realmente um relacionamento honesto entre eles e quando ela menos espera, o sujeito recebe uma ação de uma mulher sem escrúpulos, em primeiro lugar porque aceitou manter um relacionamento com um homem sabendo que era casado e em segundo lugar, porque, na maioria dos casos, encontrou nele uma maneira de se dar bem.

Mas também há casos em que isso não acontece, onde os dois amantes são casados e resolvem viver um grande amor. Pura ilusão, pois relacionamentos assim não são reais, são contos de fada. As pessoas são de verdade: vivem, comem, se sujam, ficam desarrumadas e doentes; as princesas acabam acordando sem maquiagem e de mau humor e os príncipes encantados num cavalo branco, que só existem nos livros, chegam e o cavalo trata logo de sujar o tapete. Isso é realidade!! O dia a dia é bem diferente!

Quanto às amantes, ainda que não movam a tal ação pelo fato de também serem casadas, não passam de umas sem vergonhas e aventureiras, procurando e/ou aceitando se relacionar com pessoas comprometidas. Os homens que buscam um relacionamento extra conjugal, também podem ser colocados no “mesmo saco”. As famílias dessas pessoas não merecem essa facada pelas costas com essas ações inescrupulosas.

Sinceramente, não sei porque essas pessoas se casam. Se for para “pular a cerca”, que não se “encerquem”, continuem em suas "solteirices" e com suas vidas vazias. Agora, se optarem pelo casamento, que sejam fiéis, é o mínimo que se espera. As pessoas a quem escolheram para se casar não merecem que sejam traídas assim de maneira tão vil. Não tá bom?! Pede para sair, mas não ajam de maneira sórdida e egoísta.

Não sei como conseguem colocar suas cabeças nos travesseiro e dormir tranquilamente sabendo que podem magoar e acabar com uma ou mais famílias. Enfim, a cada um cabe arcar com as consequências de seus atos.

A vida cobrará!

foto: coletada da internet (desconheço autoria)

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